Social Business e Trabalho Remoto: duas realidades empresariais
Social Business e Trabalho Remoto: duas tendências empresariais
A mobilidade urbana – ou melhor, a falta dela – contribui diariamente para que o número de profissionais que trabalham remotamente. Mas as razões para se manter um regime de Trabalho Remoto vão além dela: evitar gastos com transporte, agilidade na rotina, maior produtividade e maior satisfação do colaborador fazem parte do pacote. Engana-se quem pensa que apenas em um determinado nicho de mercado é possível trabalhar em casa. Na verdade, a maioria dos profissionais, independente da sua área de atuação, pode trabalhar em seu próprio espaço. Advogados, publicitários, jornalistas, arquitetos, engenheiros, administradores… As possibilidades são infinitas – e os desafios também.
Muitas empresas enxergaram no trabalho remoto uma possibilidade real de negócio. Afinal, o colaborador, apesar de estar ligado à empresa, não precisa ter um espaço físico, não precisa usar a estrutura que a empresa oferece, trazendo economia e praticidade. Além disso, trabalhar em casa tornou-se o sonho de muitas pessoas, fazendo com que esse colaborador seja mais realizado, produtivo e eficiente. Mas nem tudo são benefícios: trabalhar remotamente exige disciplina da empresa e do colaborador, bem como um esquema de trabalho que garanta resultados. E é por isso que os conceitos do Social Business e o acesso às redes sociais corporativas têm ganhado destaque nesta equação.
Social Business e seus benefícios para o esquema trabalho remoto
Como vimos anteriormente, trabalhar em casa parece ter se tornado uma tendência. Grandes, médias e pequenas empresas já investem neste modelo de trabalho, colhendo todos os bons frutos da prática. Mas há alguns desafios que precisam ser transpostos para garantir o resultado que a empresa espera.
As dificuldades de manter um colaborador trabalhando em um esquema de Trabalho Remoto dizem respeito, principalmente, ao controle do seu trabalho e a sua interação com os demais setores e profissionais da empresa. E os conceitos de Social Business, bem como as redes sociais corporativas, podem ajudar nesta missão.
Controle de produtividade
Muitos gestores ficam inseguros na hora de manter um colaborador trabalhando em casa. Eles imaginam que não haverá maneira de monitorar seu desempenho, sua produtividade. Afinal, o colaborador estará solto, sem a supervisão direta e contínua de um superior.
Graças às redes sociais corporativas, essa insegurança não é mais justificada. Diversas ferramentas possibilitam que os gestores verifiquem, em tempo real, o projeto no qual o colaborador vem trabalhando – bem como os estágios de seu desenvolvimento. É possível saber, em tempo real, no que exatamente aquele colaborador está trabalhando. Também é possível que sejam programadas entregas parciais, para garantir que a execução esteja de acordo com as expectativas das empresas – tanto na qualidade do trabalho quanto no tempo de execução.
Assim, o colaborador no trabalho remoto mantem-se ativo durante todo o tempo de trabalho, assim como faz um colaborador tradicional. A diferença é que ele tende a trabalhar mais engajado, sentindo-se mais feliz e realizado por estar perto de sua família e não gastar horas no trânsito.
Interação empresarial
Ninguém trabalha sozinho. Por mais que um colaborador em Trabalho Remoto esteja ausente fisicamente, ele precisa estar conectado aos demais setores e profissionais da empresa. Só assim é possível que ele produza mais e melhor, agregando ideias e conhecimentos em seus trabalhos.
Com as redes sociais corporativas é possível criar fóruns,espaços de trabalho virtuais, grupos de discussão, grupos de bate-papo… O que não faltam são maneiras de estar presente virtualmente, apesar da distância geográfica.
A contratação do profissional certo
Muitas vezes uma empresa precisa de um profissional com um perfil bastante exclusivo. E nem sempre é possível encontrá-lo geograficamente perto. Imagine que você se interessou por contratar um profissional que mora no Rio Grande do Sul, mas sua empresa está sediada em São Paulo. Bancar mudança, aluguel e tudo mais que o colaborador precisará para vir até você pode não compensar seu trabalho. Por isso, o Trabalho Remoto é outra boa opção nestes casos.
Mas é preciso lembrar que trabalhar neste esquema não é para todos. Muitos profissionais sentem-se mais produtivos estando em um ambiente diferente de casa, com um ar mais profissional. Para outros, porém, esse aspecto não tem tanta importância, sendo o Trabalho Remoto a melhor solução. A gestão de colaboradores não deve ser padronizada, já que cada um possui uma função, uma expectativa e uma maneira de trabalhar. Cabe à empresa analisar o melhor cenário para alcançar seus objetivos – e quando for preciso, utilizar as ferramentas do Social Business a seu favor.
As redes sociais corporativas são ferramentas muito usadas para integrar filiais e setores de uma empresa que ficam geograficamente longe uns dos outros. E neste mesmo esquema, pode unificar colaboradores que trabalham no escritório com aqueles que trabalham em casa. Quando utilizadas da maneira certa, diminuem-se as barreiras e cria-se uma cultura de unificação, com mais inovações e resultados.
Quer saber mais, ou tem alguma dúvida, entre em contato conosco. Até o próximo artigo.
Beni Kuhn é Economista pela PUC-SP, Especialista em Comunidades Online e CEO da Setesys.